sábado, 29 de outubro de 2011

Compartilhando experiências...


RIO, 12 de setembro

Repetir, repetir, até ficar diferente!!!

Tem dias que ensaio sozinha, outros que Sergio está comigo e trabalhamos mais a parte musical, quando estou com as duas diretoras é hora de desconstruir!
A realização de uma espécie de treinamento para alongar e aquecer é fundamental para abrir os canais!
Experimentei o coco tocando e dançando e fechei uma partitura para mostrar e a partir daí desconstruir. É preciso desapego para construir sabendo que vai transformar e desmontar algo que parecia estar pronto! Isso é processo e escuta...
Como dançar o coco, o jongo, o tambor, o lundu e o samba de roda mudando a pulsação forte? Mudando o braço e a transferência de peso? É a busca de novos caminhos no espaço...
Dançar miudinho, dançar grande, dançar somente com a parte superior do corpo, experimentar...

RIO 13 DE SETEMBRO

Quando estou só, repito muitas vezes o que já tenho...e lembro de Paulo Leminski ...”repetir, repetir até ficar diferente!”
O que importa é estar vivo, orgânico, mesmo que marcado, a repetição traz consciência para depois poder brincar com a partitura “pronta”!
Muito bom cantar e fazer coco e samba de roda no interno!! 0%...
Está interessante observar que até agora me utilizo mais do silêncio para experimentar do que a música. Isto é novo para mim!
Hoje, pensando no jongo lembrei dos tempos do Jongados da Vida com Mestre Darcy e Dona Su no Ifcs, na UFRJ! Foi um momento incrível de compartilhar com um mestre a frente do seu tempo, já na vontade contemporânea de misturar sonoridades. Bons tempos de jongo com mestre Darcy na Lapa! Viva Mestre Darcy!!!

RIO 15 DE SETEMBRO

Quebra aqui, quebra acolá...para outra “coisa” encontrar!

Quebrar o coco no corpo, quebrar na letra da música, mudar a acentuação...lembrei do meu cazumba que diz  “posso fazer o que eu quiser!!!” rsrsrsr
Mas mesmo quebrando é importante definir!
A diretora Natasha comenta “deixar de ser o que é ainda sendo”!
Muito interessante o termo utilizado pelo filósofo português José Gil no cáp Stephen Pax.- onde coloca a importância do“Small dance” ( a dança pequena). É uma gestualidade que tem uma densidade  que é mais interna do que externa!
Na intenção da gestualidade do nascimento a direção trouxe a metodologia das cadeiras musculares, do “acordar dos músculos”. Viví uma experiência forte no movimento de nascimento, do desaprender muscular, muito interessante tentar esquecer o que se sabe e rememorar!
Lugar de experiência, vivência e não de representar!!!

Rio 16 de setembro de 2011

Experiência de nascimento...

Eu deitada, coluna encolhida na quina de uma parede, para vivenciar um “espaço” apertado, onde o dentro precisasse despertar primeiro.
A primeira “coisa” que despertou foi a respiração, acordando o umbigo, conectando com o plexo solar e nesta linha criando o primeiro eixo de força que depois conecta o pescoço e a cabeça e depois o ânus e o púbis formando o vínculo e a linha de eixo corporal entre a cabeça e a região pélvica.
 Descoberta esta força e conexão, os braços e as pernas iniciam uma descoberta muscular e inicia um pêndulo e uma torção que traz um início de impulso de deslocamento no chão, repetindo o acordar.
Esta experiência foi muito sensível, visceral, trouxe muitas imagens, como estar dentro de uma placenta, se sentir “abobado”, sem discernimento das coisas. Me veio uma “falta” de conhecimento, a descoberta dos músculos sem forma.
- Um choro, som gutural, um enjôo.
- Não consegui ainda nascer, mas me senti lutando contra as membranas que me impediam corporalmente, algo que me impedia.
Experimentar mais, mas não agora, pois ele provoca uma exaustão, um enjôo.
Está bom demais fazer a sequência da yoga do som despertando o corpo com cada vogal e o cumprimento ao sol!!!


Está muito bom o diálogo com bailarinas da dança contemporânea e a troca com as gestualidades de umbigadas! Depois de dançar, elas fazem ótimos comentários, que fazem eu pensar em outra direção e caminho, além de saber que certas conversas vão virar escritura para a tese de doutorado! A teoria e a escrita!!!




domingo, 16 de outubro de 2011

Vivências e desconstruções!


Rio 31 de agosto de 2011


Voltando aos ensaios, pós ter vivenciado uma viagem para o Maranhão, em pesquisa de campo para o doutorado com o tambor de crioula. Descobertas do batuque e da dança, memórias da festa de Alcântara de São Benedito, surpresa com alguns tambores em Vargem Grande! 

Mas já no Rio de Janeiro...
Hoje vim de bicicleta reconhecendo outros espaços!
Ensaiar sozinha é se permitir entrar em contato com um lugar solitário, desconhecido e surpreendente...
O pandeiro é parceiro – depois de alongar e aquecer o corpo, a voz é dele!
O nascimento me fez pesquisar: posições/ pulsações/ extremos/ aberturas – lembrei da máscara neutra quando desperta! Natasha Mesquita me orienta sobre as cadeiras musculares e as possibilidades com o despertar do corpo no nascimento.
Tem horas que só o olhar do outro, de fora para me dizer algo!

Rio, 05 de setembro de 2011

Região abdominal, chakra do umbigo! Isso tá mexendo comigo...
E aquecer a voz com os sons das vogais, lembrando do mestre Guy do Canadá!

Hoje foi o primeiro dia de ensaio com o diretor musical Sergio Castanheira, onde iniciamos a ligação da cena coreográfica com a música, realizando vários improvisos com pandeiro e trombone!!
Os ciclos se repetem, pode ter uma variação repetida em pequenos módulos...
Está fazendo 10 anos que fui buscar meu umbigo no Maranhão, minhas entranhas estavam urrando e só voltando para se reencontrar!!! Tempo de aprender com os mestres Abel, Apolônio, Nadir, Teté, Malá, Felipe...

Rio, 06 de setembro de 2011

Antes de iniciar a criação dos movimentos, apresentei tanto corporalmente quanto historicamente sobre cada dança de umbigada, já que estamos falando de um universo novo para a Natasha e Paulinha da dança contemporânea!
Natasha e Paula fizeram várias observações interessantes para eu pensar...
- Qual dança de umbigada seria interessante realizar no chão e trazer a referência do nascimento? Como dançar com algumas referências do plano alto no plano baixo?
É importante ter essas motivações para a criação e desconstrução!
O movimento do braço do coco é muito comunicativo, pode ser interessante brincar com a platéia e buscar um ritmo mais lento...
Os braços dessas danças de umbigada são conseqüência das pisadas!
Interessante ler o livro Movimento Total de José Gil, principalmente o prólogo e o corpo paradoxal!
No nascimento me vem a música do filme a ostra e o vento. O que faz depois que verticaliza? Venta!!! É a possibilidade em transformar o peso em energia! E o tambor de crioula traz um desequilíbrio interessante para este vento!!
Movimento que transborda – começa interno/ pele/corpo/ externo/ espaço/ som/ silêncio!

Rio 08 de setembro de 2011

Paulinha lembrou do artista plástico Ernesto Neto  e seus casulos e trabalhos com meias...
Montei com Paulinha um esquema para colher material para criação coreográfica, um procedimento metodológico para pesquisar esta gestualidade, mesmo que essas movimentações não cheguem no resultado, mas que sirvam de ferramentas para a desconstrução!
Na intenção de desconstruir Paulinha me pergunta? Este trombone pode estar sendo tocado deitado? Este tamanco do coco pode ser tocado nas mãos?
Agora, vamos buscar células de movimentos!!!


Cada pessoa da equipe de criação me traz informações e inspirações, a figurinista Vanessa Machado trouxe imagens de roupas dos estilistas Viktor e Rolf, parangolés lembrando Hélio Oiticica e o fotógrafo Tim Walker, pensando nas misturas e desconstruções




Entrelaçando as criações na escrita


Rio 09 de maio de 2011

O início tá sendo, ao longo de anos na verdade...
Mas hoje, agora, nesta segunda feira matinal começo a estar sozinha na sala de trabalho com alguns objetos e um chão vazio...quer dizer pleno de quereres e memórias.
Iniciei bem cedo e fui carinhosamente com o que o corpo pedia, afinal já é difícil estar só em uma sala vazia.

Deitei no chão, senti um suave gelado, duro e liso do solo e percebi meu peso, meu corpo deitado.
Alongamentos iniciais para então meditar, respirar, entrar na sala, estar em contato com esse espaço, pedir licença, olhar para as pedras, para o verde que aparecia na janela. Escutar o som dos pássaros, dos aviões.
Meditei - alonguei - silêncio – em mim.
E então andando pela sala, brincando com o espaço...
Tudo é um desafio e cada dia é um fruto...maduro ou verde.
Sons de vogais, cantando parangolé, tocando no pandeiro.
Sapatear, tocar e cantar! Ser brincante é este ajuntamento de linguagens!!

Rio, 11 de maio de 2011

Umbigo me vem como olho, como porta de entrada, de conexão, de nascimento, de buraco...
Gosto de contar histórias de minhas viagens por aí afora...
Chegando em casa, ainda inspirada pelo ensaio, fui em busca da bailarina Loie Fuller. Filmei um vídeo desta bailarina no Centre Pompidou, me encantei por seus movimentos, mas ainda não sabia quem era, incrível seus movimento de braços e tecidos, algo me levou a memória do parangolé de Hélio Oiticica. Conduzida por essa vontade, acabei comprando um livro sobre Dança Contemporânea, onde dizia que Loie Fuller era a referência do séc XIX em dança contemporânea, precursora...

Rio 13 de maio de 2011

Ai ai difícil acordar cedo...
É fundamental o processo de sair de casa e vir para outro espaço – trabalhar!
Novamente vim com idéias para o ensaio na cabeça, no objetivo de repetir idéias anteriores.
Organizei os objetos no espaço, desta vez tendo conhecido, já foi mais familiar.
Deitei no chão e hoje estava mais agitada, o corpo sentindo mais o gelado do chão, vamos respirar... alonguei, meditei e exercício para as mãos.
Conversando com Paula Águas, ela me dizia para buscar na memória músicas, imagens, histórias que trouxessem a minha vida.
Tem músicas que adoramos escutar e ficar dançando na sala, assim mesmo, do cd Vila Lobos com Egberto Gismonti – a Bachiana nº 5... essa música me traz alguns sentimentos e lembrando de Pina Bauch fazendo perguntas para seus espetáculos...que sentimentos essa música me traz?
- emoção, tristeza, palpitação do coração, solidão, caminhar, viagem, coragem, crescente, amor, memória, ballet, maranhão, mestres, morte, saudade, medo, angústia, lágrima, sonho e miséria...
- Essa música mexe com minhas vísceras, me contorce por dentro, traz vontade de me encolher para depois abrir, vontade de ser criança para depois abrir o umbigo, ser dona do nariz e seguir...

Compartilhando processos


Faz tempo, anos, que venho germinando esta necessidade em misturar gestualidades criando novas texturas de movimento e cores para minha trajetória na dança. Sabia que era relacionado a algo circular, espiralado, ciclos que vem e vão, a própria vida! Daí veio o desejo em pesquisar e dançar mais as danças de umbigadas e então do umbigo me veio a necessidade de falar de memória e identidade, trazendo a minha, a sua, a nossa história, os nossos laços e cordões umbilicais de criação!!
Apesar do blog iniciar somente neste processo final, acho interessante  postar os escritos antigos...

Rio 13 de fevereiro de 2011

Lendo Klauss Viana em seu livro “A Dança”, fiquei com vontade de anotar estas observações: A importância do solo...

“Esta é a primeira fase, a da germinação, a da entrega. Só quando descubro a gravidade, o chão, abre-se espaço para que o movimento crie raízes, seja mais profundo, como uma planta que só cresce a partir do contato íntimo com o solo.”

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Performance: JULIANA MANHÃES



Atriz-performer, dançarina, pesquisadora e arte educadora, Licenciada em Artes Cênicas pela UNIRIO. Mestre em estudos da performance, com o orientador Zeca Ligiéro e a pesquisa “Memórias de um corpo brincante: a brincadeira do cazumba no Bumba-Boi Maranhense” e atualmente é doutoranda em Artes Cênicas com a pesquisa  sobre a gestualidade das danças de umbigadas na formação do  ator-dançarino-brincante, na UNIRIO (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro). Começou pelo ballet clássico, fez dança flamenca, jazz e contemporâneo e hoje coordena oficinas com danças brasileiras. É brincante de cazumba há dez anos, no Boi da Floresta, de Seu Apolônio (MA). nove anos faz parte do grupo As Três Marias e desenvolve  o espetáculo musical  "Divino Emaranhado"  e a oficina "A Roda dos Brincantes Festeiros". Foi contemplada com o patrocínio do Banco do Nordeste na realização do projeto "Divino Emaranhado na Baixada Maranhense". Faz parte do projeto educativo do Museu de Arte Popular Brasileira - Casa Do Pontal. Fez a peça “Uma Mulher Vestida de Sol” do Ariano Suassuna, “Orixás” na Uni-Rio,  “Bicho Solto Buriti Bravo” direção Julia Emília, com cordéis de Ferreira Gullar e músicas de Zeca Baleiro. Atuou em perna de pau, na peça  “Amantes do Sereno” sobre o carnaval com o grupo Diadokai. Fez preparação corporal dos espetáculos musicais “Folias de Natal” com direção de Lúcia Coelho, “Tizé e o Pavão Misterioso” com direção de José Maria Rodrigues, “Auto da Compadecida” na ONG Spectaculu, com direção de Fábio Pillar e “Concerto para o Sol” com grupo Trança de Folia e direção de Walquíria Alves e “Flor de Macambira”, com o grupo Ser Tao da Paraíba e direção de Christina Streva. Organizou o grupo de crianças Maré Brincante dentro do Programa de Criança Petrobrás, no CEASM. Faz parte do programa Recortes do Brasil, através do projeto Educação nos Trilhos, apresentando o Maranhão, pelo canal Futura. Fez pelo Instituto Hemisférico e a Universidade de New York o curso Theater/ Politics/ Memory: Performance & Cultural Politics in Peru em parceria com o grupo de Teatro Yuyachkani no ano de 2008. Participou como arte educadora e performer do projeto “A Rota da Ilha” pela Funarte - Artes Visuais 2010, com coordenação do artista plástico Cláudio Costa e o cineasta Beto Matuck, através da Fundação São Sebastião. Participou do encontro de Performance “Ciudadanías em Escena” em Bogotá – na Universidad Nacional de Colômbia no ano de 2009, pelo Instituto Hemisférico e a Universidade de New York.  Participou do Festival Internacional Del Caribe em Santa Marta – Colômbia com “La historia que yo sabia” e o Núcleo de pesquisa NEPAA (Núcleo de Estudos de Performances Afro-Ameríndias).

Em 2010 ganhou o prêmio Klauss Viana de dança pela Funarte para a criação do espetáculo UMBIGAR.

Direção: PAULA ÁGUAS E NATASHA MESQUITA


 
PAULA ÁGUAS
Assina há dez anos a direção, coreografia e interpretação de seus espetáculos Qual é a música? ; Sobre Flores Amarelas; Não Alimente o Animal e Impulsos Não Registrados; encenados no o Brasil, Europa e Ásia. O espetáculo Qual é a música? participou no ano de 2004 do projeto do circuito Nacional do SESC - Palco Giratório. Dançou em companhias como: Ballet do Teatro Castro Alves – Salvador; Quasar – Goiania; Ana Vitória dança Contemporânea; Nós da Dança e Vacilou Dançou de Carlota Portella – Rio de Janeiro . Atuou nos espetáculos de dança/ teatro de Sergio Brito-Romeu e Julieta e Memórias do Interior, trabalhou com diretores teatrais como Moacyr Goes, LuisFernando Lobo,Roberto Bontempo e Isabel Diegues como preparadora corporal. Deu aulas de dança contemporânea da Cia Débora Colker, El Passo,Vacilou Dançou e do Grupo Nós do Morro.Atualmente faz parte do corpo docente daUniverCidade, nos cursos de Licenciatura em Dança e Teatro. É formada em Licenciatura em Dança pela UniverCidade e tem Pós graduação em Arte e Filosofia pela PUC-RJ.

NATASHA MESQUITA


Natasha Mesquita inicia seus estudos em dança através do balé clássico, com Tatiana Leskova, em 1982. Em 1996, passa a integrar a Companhia Vacilou Dançou– Carlota Portela, onde trabalha com coreógrafos como Henrique Rodovalho, Tindaro Silvano, Carlinhos de Jesus, Rodrigo Moreira, entre outros. Em 1998, funda a companhia Tanzhaus na qual atua como bailarina, trabalha também junto à direção e produção de arte e executiva. O Circuito SESC, Circuito Carioca, abertura do Panoramade Dança, Movimentos de Dança na Caixa, Mostra de convidados do Festival de Joinville, temporada na Alemanha e na Polônia entre vários outros eventos, constam na trajetória da Tanzhaus. Em 2004 integra a Staccato Dança Contemporânea, dirigida por Paulo Caldas, junto da qual trabalha atualmente como bailarina e pesquisadora de movimento. Em trabalhos solo, participou do “Os Novíssimos” do XII Panorama Rio Arte de Dança, no Projeto “Multiplicidades” no Oi Futuro, Solos do SESC (com direção de Suely Machado), no Festival FIL com direção e curadoria de Karen Acioly dança espetáculo que co-dirige com o artista plástico Marcos Vinicius de Palma, “Mata Atlântica”.Faz assistência de direção, coreografia (que assina junto com a bailarina Paula Águas) e programação visual do espetáculo, que também interpretou (CBTIJ, “Entrando na Dança”), “Fábulas Dançadas de Leonardo da Vinci”, dirigido por Luiz Igreja.

É professora de Mat Pilates desde 2002, com formação certificada pelo “Espaço Pilates”  (direção de Cláudio Fernandez e Valeria Mauriz) e é formada em pilates aparelho pelo UUATÁ Estúdio de Pilates (coordenação Joana Carvalho e Mariana Lacombe).

É formada em Reeducação através do Movimento pelo método Ivaldo Bertazzo, na Escola do Movimento (SP), e em Massagem Ayurvédica Abhyanga, com Laura Calanchini (RJ).

Está cursando formação em GDS- Estudo das Cadeias Musculares e Articulares (conclusão prevista para 2012).

Integrou como professora convidada, o corpo docente do Centro Universitário da Cidade – UniverCidade – no curso de Licenciatura em Dança nas disciplinas Dança Contemporânea 3 e Improvisação, durante o ano de 2010.

É graduada como Bacharel em Desenho Industrial (programação visual) pela UniverCidade, área na qual também atua desde 2002.

Direção Musical: SÉRGIO CASTANHEIRA

Sergio Castanheira é compositor, arranjador e multi-instrumentista, tendo como principais instrumentos o trombone de vara e o baixo elétrico. Há 10 anos atua como arranjador e instrumentista de diversos cantores de MPB, no Rio de Janeiro. Trabalhou como baixista e/ou trombonista em projetos de Bossa Nova e Jazz além de fazer direção musical de diversos cantores de samba da Lapa, como Roberta Espinosa, Taís Villella, João Grillo, entre outros. Está em processo de finalização de seu cd autoral, com previsão de lançamento para final de 2011. Ao longo de sua carreira, participou de diversos projetos onde acompanhou ícones do samba como Noca da Portela, Walter Alfaiate, Luis Carlos da Vila, Carlinhos Vergueiro, Nelson Sargento, Áurea Martins. É o baixista substituto da peça de Nelson Mota sobre Tim Maia, “ Vale tudo”; foi um dos arranjadores do projeto Viva o Zé Pereira!, no CCBB Rio de Janeiro, sobre os ritmos mais representativos do carnaval popular(2011); diretor musical, arranjador e baixista na gravação do DVD ao vivo (história de samba) do cantor de Samba João Grillo, com participações de Tia Surica e Noca da Portela (2010); um dos três arranjadores da Caravana Cultural do SESI, que em 2010 realizou 4 projetos ( caravana menino navegador, carnaval, futebol e do circo); arranjador, baixista e trombonista, nos shows em homenagem à Bossa Nova, realizado pelo SESI em suas unidades do estado Rio de janeiro, no projeto SESI Bossa Nova (2009); diretor musical, arranjador e baixista do show da cantora Roberta Espinosa realizado no espaço GNT em homenagem aos 50 anos da Bossa Nova (2008); arranjador e baixista da cantora de samba Thaís Villella em seu projeto Casa Forte (de 2008 à 2010). Fundou a orquestra de samba de gafieira Abrazô, que lançou o CD Abrazô, com músicas que foram sucesso na voz de Elis Regina (Independente, 2007); tocou no lançamento do CD do grupo de samba É com esse que eu vou (2008); já atuou com os gaitistas José Staneck, Otávio Castro e Fabrício Casarejos, no quarteto de música instrumental Neura Jazz, com a Orquestra de Música Popular do Cigam. Tem licenciatura em música pela UNIRIO (2009) e é também formado pela Escola de Música Vila Lobos, além de ter se aperfeiçoado em aulas e oficinas com músicos renomados, como Arthur Maia, Ney Conceição, Itiberê Zwarg, João Luís Areias e Silvio Barbosa.